Castlevania (anime) é terror gótico puro
A famosa franquia de games da Konami "Castlevania" começou no NES na saudosa década de 80, e logo ficou extremamente popular, mas, infelizmente, com o tempo estava sendo esquecida (ou pelo menos ganhando títulos de cada vez menos peso) até que a Netflix decidiu adaptar em 4 episódios a história de "Castlevania 3: Dracula's Curse", em que Trevor, o último membro do clã Belmont, deve salvar a Europa Oriental das garras e dentes de Vlad Dracula Tepe.
Sempre foi comum jogos serem adaptados para animes, principalmente os que faziam sucesso no Oriente. Mas pegando um histórico recente, foi só em 2007 que tivemos uma adaptação de um jogo que fez sucesso aqui Ocidente, o excelente Devil May Cry. E Castlvania é um excelente terror atmosférico que entrega frescor a esse gênero quase decadente por aqui.
O grande problema dos quatro episódios é a forma em que eles são montados, tudo é muito confuso e mal explicado, a trama não desenvolve os personagens e algumas motivações são bem confusas, exemplifica-se ao final do 1° episódio em que só ali realmente entendemos o porquê do Vlad estar fazendo tudo aquilo, e isso é anti-climático de certa forma. Essa correria do primeiro episódio faz uma falta de apego aos personagens, e como personagens são um dos principais aspectos de qualquer trama esta soa meio artificial, como se a história não passasse de um plano de fundo para mostrar monstros e sangue. E dos quatro episódios, ao chegarmos no 2° e 3°, temos a longa apresentação de Trevor Belmont, que leva 2 episódios tentando fazer com que nos importemos com ele e toda a história de sua família, que sinceramente é sensacional, a família Belmont é interessantíssima e te deixa curioso enquanto cria um background para os conflitos que virão nessa e nas próximas temporadas, mas ai está outro erro brutal: não conte, mostre. E infelizmente Castlevania se complica na não-utilização de flashbacks.
O maior acerto acaba por ser na parte técnica, a ambientação e o design dos personagens são um vislumbre para aqueles que gostam da atmosférica gótica, e este com o medieval é simplesmente impecável. Outros diferenciais são as cenas de luta e batalha, que ao invés de frenéticas preferem ser lentas e intensas, o que combina com o tom da série enquanto faz o público sentir melhor cada soco (um dos meus grandes problemas de alguns animes são batalhas demasiadamente grandiosas sem nenhuma consistência). Observando agora, em suma essa primeira temporada não passa de um prelúdio para a próxima (esta com oito episódios), vamos torcer para que o nível mantenha e o foco continue em Vlad no porquê Alucard estar indo confrontar seu pai.
Sempre foi comum jogos serem adaptados para animes, principalmente os que faziam sucesso no Oriente. Mas pegando um histórico recente, foi só em 2007 que tivemos uma adaptação de um jogo que fez sucesso aqui Ocidente, o excelente Devil May Cry. E Castlvania é um excelente terror atmosférico que entrega frescor a esse gênero quase decadente por aqui.
O grande problema dos quatro episódios é a forma em que eles são montados, tudo é muito confuso e mal explicado, a trama não desenvolve os personagens e algumas motivações são bem confusas, exemplifica-se ao final do 1° episódio em que só ali realmente entendemos o porquê do Vlad estar fazendo tudo aquilo, e isso é anti-climático de certa forma. Essa correria do primeiro episódio faz uma falta de apego aos personagens, e como personagens são um dos principais aspectos de qualquer trama esta soa meio artificial, como se a história não passasse de um plano de fundo para mostrar monstros e sangue. E dos quatro episódios, ao chegarmos no 2° e 3°, temos a longa apresentação de Trevor Belmont, que leva 2 episódios tentando fazer com que nos importemos com ele e toda a história de sua família, que sinceramente é sensacional, a família Belmont é interessantíssima e te deixa curioso enquanto cria um background para os conflitos que virão nessa e nas próximas temporadas, mas ai está outro erro brutal: não conte, mostre. E infelizmente Castlevania se complica na não-utilização de flashbacks.
O maior acerto acaba por ser na parte técnica, a ambientação e o design dos personagens são um vislumbre para aqueles que gostam da atmosférica gótica, e este com o medieval é simplesmente impecável. Outros diferenciais são as cenas de luta e batalha, que ao invés de frenéticas preferem ser lentas e intensas, o que combina com o tom da série enquanto faz o público sentir melhor cada soco (um dos meus grandes problemas de alguns animes são batalhas demasiadamente grandiosas sem nenhuma consistência). Observando agora, em suma essa primeira temporada não passa de um prelúdio para a próxima (esta com oito episódios), vamos torcer para que o nível mantenha e o foco continue em Vlad no porquê Alucard estar indo confrontar seu pai.
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