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Algumas referências e inspirações de Detroit: Become Human

Os jogos point and click tem se tornado cada vez mais populares e criativos, o que começou com Dragons Lair em 1983 está hoje praticamente intrínseco no atual cenário da industria dos games. Muito graças a Telltale Games (responsável pelos excelentes The Wolf Among Us ou The Walking Dead) e a Quantic Dream, que já chutou a porta em 2005 com Fahrenheit, se consagrou em 2010 com Heavy Rain e, neste belo ano de 2018, fez o já ápice do gênero: falo de Detroit: Become Human.



Ambientado num futuro "próximo, mas não tanto" de 2038, o jogo narra a história paralela de três andróides que descobrem a singularidade e se envolvem numa revolução das maquinas pela igualdade (dependendo dos rumos da gameplay) entre homens e maquinas. O enredo parece um tanto genérico, mas usa o potencial da ficção cientifica ao máximo, usando o futuro para entender o presente com metáforas muito envolventes comparando a emancipação andróide com a dos negros nos anos 60.

Para isso são usadas diversas referencias históricas, como a pixação de We Have a Dream por Markus ou a alusão "Martin Luther King vs Malcolm X" na escolha de revolução pacifista ou não. Porém, venho neste post listar outro tipo de referencias, as de ficção cientifica que agregaram na ambientação - ou até enredo propriamente dito - do jogo do ano que não vai ganhar Game of Year graças a God of War.


  • Começo com a cena em que Connor conhece Kamski, seu criador, e lá é feita uma metáfora com um homem conhecendo Deus, seu criador. A relação já foi usada nesse sentido na obra de 1982 Blade Runner e sua continuação Blade Runner 2049, quando Roy ou K conhecem seus respectivos criadores.

Connor conhece Kamski

K conhece seu criador (aquele maluco do Jared Leto)

Roy... você entendeu

  • No capítulo 'O refém', o primeiro a responder Connor é chamado Anthony Deckard. É provavelmente uma referência a Rick Deckard, o protagonista de Blade Runner. O trabalho de Rick Dekard como Blade Runner é acabar com andróides desonestos, semelhantes ao trabalho de Connor.

  • Ah, o troféu 'Ill Be Back' é uma referência à franquia Terminator. Eu pessoalmente também gosto de pensar que Connor é nomeado em homenagem a Sarah e John Connor, da tal franquia.

  • Quando Kara cria uma história para Alice (ou Markus improvisa uma canção na revolução) me lembrei da Samantha, de Her, começando a criar arte inspirado pelo inicio da sensibilidade a sentimentos.

Lágrimas, apenas

  • Alice sendo uma criança android é semelhante ao filme A.I, onde o personagem principal também é um android criança (inclusive num dos finais a morte de Alice é bem similar a de David.

Agora é combo Eu, Robô:

  • A fabrica da Cyber Life é praticamente a do filme do Will Smith com computação gráfica melhorada.

Detroit

Eu, Robô

  • A figura messianica de Markus para os outros robôs é semelhante ao de Sonny no filme.

  • O ódio de Hank em relação aos andróides porque um deles não salvou seu filho é parecido com o de Spooner quando ele testemunhou um androide se recusando a salvar a menina. 

  • A morte de Carlotz e o interrogatório de seu andróide é bastante semelhante à morte do Dr. Lanning e ao interrogatório de Sonny.

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