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Star Trek é o sonho por um mundo melhor

Há 50 anos Gene Rodenberry deu vida ao que seria o maior representante da ficção científica na história da TV, quiça do audiovisual, naquele 8 de setembro de 1966 entrava no ar pela NBC a série que quebraria paradigmas e marcaria gerações.
Jornada nas Estrelas tinha uma premissa simples: acompanhar as desventuras da nave U. S. S. Enterprise e sua tripulação, uma nave de exploração que, nas palavras do capitão James T. Kirk, buscaria estranhos novos mundos, novas formas de vida e novas civilizações, indo aonde nenhum homem jamais esteve. 



O contexto da época era de Guerra Fria, o atrito entre EUA e Rússia era crescente, o medo do comunismo era claramente representado na TV em meio à programas patrióticos. A segregação racial era uma realidade. E o Apartheid seguia forte. E é só ver Mad Men para entender como o meio publicitário era descaradamente machista. Então, em 1966, a série de Rodenberry foi onde realmente nenhum homem foi antes.
Na ponte de comando: Nyota Uhura, oficial chefe de comunicações, uma mulher negra; Hikaru Sulu, piloto da USS Enterprise, asiático; Pavel Chekov, oficial de navegação, um russo; e eles, acompanhados pelo o trio de brancos (fazer o que?) McCoy, Spock e Kirk estrelaram o protagonismo desta saga espacial. Mas parece que diversidade sempre pautou Star Trek, e isso foi apenas se aprimorando com o passar do tempo, Star Trek Voyager, por exemplo, já é protagonizado pela Capitã Kathryn, pelo Vulcano negro Tuvok.


Dentro da narrativa, Gene quebrou outras barreiras sociais (como mostrar o primeiro beijo interracial da história do audiovisual, e ainda em horário nobre). Mostrando uma sociedade completamente igualitária, e tocando nisso de modo natural, sem falar de economia ou política. A sociedade de Star Trek evoluiu completamente do consumismo e passou todos a trabalharem para um bem comum, um onde todos poderiam aplicar seus potenciais para beneficiar toda a espécie. A série sonhou com uma sociedade que não mais teria fome ou preconceitos, não existe falta de oportunidade ou pirâmide social. Todos teriam condição confortável para assim ir além, explorar a ciência e as artes, audaciosamente onde nenhuma outra sociedade jamais iria. Tirando o impacto tectonológico e as inspirações cientificas que até hoje inspiram crianças e adultos, a série nos deu um vislumbre, um vislumbre da fronteira final, e como vamos chegar até ela.

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