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5 filmes para entender o Cyberpunk

Quando Philip K. Dick - com Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? - e William Gibson - com Neuromancer - criaram a tendência do Cyberpunk revolucionaram o mercado de ficção científica com um subgênero que notavelmente seria explorado pelo cinema na década de 1980 e 1990, entregando verdadeiras obras primas como as abaixo. Podemos definir Cyberpunk pelo tempo "high tech, low life" (algo como "tecnologia avançada, padrão de vida baixo"), o subgênero tende em apresentar-nos personagens moralmente duvidosos em sociedades altamente avançadas mas com uma desigualdade social extremamente demarcada (nada parecido com a nossa sociedade). Criticar o presente com a ficção cientifica sempre aconteceu e, nessas cidades com aparência deplorável espelhamos o nosso futuro.

O personagem que mistura humanidade com robótica também é extremamente comum para literalizar a nossa conflituosa tentativa de encontrar a identidade própria, claro, criando uma relação criação-criador - aparentemente existente na própria essência humana - e criticando nossa relação com a tecnologia (e isso acontece desde a segunda revolução industrial). 

1- Blade Runner 



Blade Runner não é um filme fácil de se gostar. Ele é, uma experiência visual única que, não bonita, fascina o espectador que se a comprar terá a chance de lidar com questões sem resposta das mais abrangentes, num leque temático que nem todo mundo percebe numa primeira investida. Blade Runner exige observação e um olhar atento para os detalhes para que ele seja absorvido como deveria ser. Ele transpira criticas sociais e mapeamentos psicológicos dos mais diversos para os personagens, criando o que, até hoje, é considerado o cerne da ficção científica Cyberpunk.

Leia também: a distopia noir de Blade Runner + Andoides Sonham com Ovelhas Elétricas?

2- Ghost In The Shell



Ghost in the Shell é, sim, confuso, mas seu foco na construção de personagens e em sua atmosfera é tão envolvente que deixa o entendimento da trama geral como objetivo secundário, ao passo que se estabelece como uma obra que deve ser sentida, experimentada e não apenas assistida. Temos aqui uma marcante fusão de imagem e som que nos levam em uma jornada existencialista, que atinge em cheio a grande dúvida sobre o que, afinal, nos define como seres vivos. Criando, assim, uma personagem complexa e fascinante com uma questão bem pouco relacionável mas que espelha em qualquer um que a assiste, bem como uma cidade de múltiplas identidades marcando a questão existencialista, bem como visto nessa bela sequência de 3 minutos mostrando alguns aspectos da cidade:


3- RoboCop


A privatização de serviços essenciais, a onipresença das empresas privadas, escândalos de corrupção e, claro, a influência da mídia na vida das pessoas, seja para o emburrecimento total (I’d buy that for a dollar!), seja para o controle das massas (repare nos destaques dos telejornais), isso é o que vemos retratado em RoboCop.

4- Exterminador do Futuro (1 e 2)


Quer algo mais memorável que os paradoxos temporais de Exterminador do Futuro? A franquia que tiveram dois primeiros filmes tão bons nas mãos de James Cameron que "sobrevive" até hoje. O futuro distópico da Skynet faz ótimos paralelos com a atualidade e a jogada de trazer a trama para a atualidade cria uma ótima relação da trama com o expectador, numa performance notavelmente competente de Arnold Schwarzenegger robótico - quem gosta do ator, outro cyberpunk protagonizado por ele é "O Vingador do Futuro" - Camaron conseguiu criar dois filmes que se tornarão clássicos atemporais.

5- Cidade das Sombras


Cidade das Sombras nos apresenta a John Murdoch (Rufus Sewell), que acorda, com amnésia, em uma cidade onde o Sol não existe. Preso nesse lugar sombrio, ele deve fugir dos Strangers, seres misteriosos com poderes, que o perseguem assim como a polícia, já que Murdoch é suspeito de ter cometido uma série de assassinatos na cidade. Enquanto tenta limpar seu nome ele vai descobrindo mais e mais sobre esse mundo ao seu redor. Com visual, que muito bebe de fontes como MetropolisCidade das Sombras pode não ser muito conhecido, mas certamente funciona como um belo exemplar do subgênero.

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