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Lady Gaga, depressão e suicídio

“No momento em que você terminar de ler isso, pelo menos seis pessoas terão cometido suicídio ao redor do mundo”, começa o artigo. “Esses seis são uma pequena fração das 800.000 pessoas que farão isso esse ano – mais do que a população de Washington, Oslo ou Cidade do Cabo.” Ela segue falando sobre como o suicídio é a fase final de uma série de negligências que sofremos.

É assim que se inicia o artigo em que a (segunda) rainha pop fala sobre depressão e suicídio no The Guardian.


Uma sociedade que não leva a sério transtornos psicológicos só os agrava e constrói medo e vergonha em sua volta. “Nossa juventude está particularmente vulnerável, já que essa é a segunda maior causa de morte no mundo entre pessoas de 15 a 29 anos, com metade de todos os transtornos despontando aos 14 anos.” Mesmo com tudo isso, famílias e comunidades seguem sem falar sobre esse problema, fazendo dele um tabu gigante, um monstro que se fortalece com a culpa e o silêncio."

Em 2012, a cantora criou a Fundação Born This Way, que acolhe adolescentes vítimas de bullying ou que foram expulsos de suas casas por homofobia. Em 2016, criou junto com Diane Warren a música Til It Happens To You para o documentário sobre estupros em universidades americanas, The Hunting Ground.


“No momento, todas as nações do mundo são ‘países em desenvolvimento’ quando se fala em saúde mental”, diz, para ilustrar. O baixo investimento das famílias e governos é o famoso “barato que sai caro”, já que, ao todo, as consequências de transtornos mal tratados pelo mundo custam, em média, 2,5 trilhões de dólares por ano. E então… o que fazer? 

“Todos podemos ajudar a construir comunidades que compreendam, respeitem e priorizem o bem-estar mental. Todos nós podemos aprender a oferecer apoio para pessoas que amamos.” Ali, então, é citado o Atlas da Saúde Mental, divulgado pela OMS em 2017, que traz dados concretos sobre o progresso nesse assunto. Ele pode ser usado como base pra ação, além da publicação no The Lancet da pesquisa mais completa sobre prevenção ao suicídio e tratamento psicológico até agora. Os autores encerram dizendo que “ambos já viram como liderança política, investimento, inovação e atos individuais de bravura e compaixão podem mudar o mundo. Está na hora de fazer isso pela saúde mental.”

Vale também lembrar que a moça tem um documentário excelente na Netflix, o tal Five Foot Two, em que ela deixou todo o galmour de lado para focar na pessoa em seu interior, a depressiva, solitária e que sofreu abusos sexuais na infância Stefani Germanotta.

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