O poder da memória em Blade Runner 2049
Sinopse oficial: Após descobrir um segredo enterrado há muito tempo, que ameaça o que resta da sociedade, um novo policial embarca na busca de Rick Deckard, que está desaparecido há 30 anos.
Para Blade Runner 2049 o significado da existência é justificado pela memória. Quando Agente K pergunta a Deckard o nome da mulher que investigou anos atrás, são alguns segundos de silêncio antes da resposta. Esta é Rachel, com quem anos atrás o então caçador de androides fugiu. Esta pequena nuance aplicada por Harrison Ford é uma checagem: Deckard revisita as lembranças que tem de Rachel, todos os momentos, e então tem sua importância reforçada. Diferente de K, que não tem do que lembrar. E é o que o inquieta.
Para Blade Runner 2049 o significado da existência é justificado pela memória. Quando Agente K pergunta a Deckard o nome da mulher que investigou anos atrás, são alguns segundos de silêncio antes da resposta. Esta é Rachel, com quem anos atrás o então caçador de androides fugiu. Esta pequena nuance aplicada por Harrison Ford é uma checagem: Deckard revisita as lembranças que tem de Rachel, todos os momentos, e então tem sua importância reforçada. Diferente de K, que não tem do que lembrar. E é o que o inquieta.
A sensação de vazio é clara, e Ryan Gosling conduz o personagem com esse vácuo de
sentimentos. Quem somos é resultado de todos os momentos que vivemos, e como
uma personalidade pode nascer sem momentos vividos? K está preso na rotina, não
existem memórias a serem construídas, um solitário em meio a uma multidão que
se aglomera na brilhante neon e escura Los Angeles. O personagem se apega a uma
doce lembrança, onde ainda criança, lutava por aquilo que era seu. É uma forma
de se sentir humano: ter pelo que lutar.
Leia também: O mundo mudou, e Blade Runner também
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Agora lembre você daquela sua lembrança mais antiga, aquilo que foi tão
marcante que é guardado em você até agora. Para imaginar o que K sente e Rachel
sentiu, pense naquela memória como algo que não é seu, algo implantado para te
manipular. Isso explica a obsessão dos replicantes por fotografias: em tese, é
um comprovante físico de algo que vivemos.
“Todos esses momentos vão se
perder no tempo como uma lágrima na chuva“. A frase de Roy em 1982 ainda
é carregada de sentimentos e múltiplas interpretações. Se tudo que vivemos
acabará por se perder na existência, vale a pena existir? O próprio filme
responde: sim. É essa noção de finitude que colocou a vida como objetivo dos
Replicantes por mais de 30 anos. Viver é acumular memórias, e a única forma
dessas memórias valerem a pena é ter pelo que viver.
Eu não sei o que você pensa, mas eu amo os filmes . São muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Blade Runner 2049 imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Harrison Ford, é muito comprometido. É um dos melhores Filmes de Drama e vale muito la pena ver, os recomendo muito.
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