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Ser diferente é ser igual: filmes LGBT+ para ter empatia

O cinema é uma arte que disseca e esfola a realidade interna e externa de um consenso geral. Tal arte tem como função divertir, informar, educar, conscientizar, e gerar reflexões. Por meio do cinema aprende-se sobre culturas variadas, depara-se com temas tabus, repensa-se valores, desconstrói-se e reconstrói-se conceitos e questiona-se o "tradicional". Um assunto que tem gerado bastante comentários é sobre a comunidade LGBT, que, consequentemente tem ganhado cada vez mais espaço dentre a cultura popular.


Paris is burning (EUA, 1990, Dir. Jennie Livingston)
Paris is Burning retrata a lendária cultura de Drag Queens nova-iorquina, a vida noturna, e a realidade de gays e transexuais nos anos 80. Vivendo à margem da sociedade e em guetos. Gays, drag queens, transexuais tinham um enorme senso de comunidade e tratavam uns aos outros como família e é essa família que é representada em Paris Is Burning, os bailes, as famílias de drags, o escapismo da vida noturna e os inúmeros sonhos que foram destruídos por uma sociedade opressora e intolerante

A pérola da África 
A Pérola da África é uma história sobre Cleopatra Kambugu, uma transgênero de Uganda de 28 anos. Biologicamente nascido homem, mas contra todas as probabilidades, a transição para a mulher que ela sabe que nasceu para ser. Uma luta íntima pelo amor, em um dos lugares mais transfóbicos do mundo. Forçado a deixar seu país e namorado amoroso para trás. Ela se propõe a lutar por seu direito de amar e contra todas as probabilidades de se tornar a primeira pessoa trans aceita em Uganda.


Je, tu, il, elle (1974, França, Dir. Chantal Akerman)
Julie é uma jovem mulher que se auto-impõe o isolamento dentro de sua casa. Depois de muito tempo passando os dias movendo seus móveis, pintando suas paredes e escrevendo diários, ela finalmente decide deixar o apartamento e parte para um destino desconhecido. No caminho, ela aceita carona de um motorista de caminhão, quem acaba tendo um caso durante a viagem. Depois disso, ela vai ainda atrás de uma antiga namorada - todos esses encontros íntimos se mostrando extremamente conflitantes com sua antiga vida de solidão.

Je, tu, il, elle
Uma mulher fantástica (2017, Chile, Sebastian Lello)
Marina é uma garçonete transexual que gasta seus dias procurando sustento. Seu verdadeiro sonho é ser uma cantora de sucesso e se apresenta nos clubes noturnos da cidade. Após uma perda inesperada, sua vida dará uma guinada, e Marina terá de lutar para impor sua identidade a todo custo.

Pariah (EUA, 2011, Dee Rees)
Pariah é a história de Alike, uma garota de 17 anos que vive no Brooklyn, em conflito com sua identidade sexual e sua auto-estima, também. Ela tem que esconder sua homossexualidade de sua família por medo de ser um fracasso como filha, enquanto sua incapacidade de se assumir entre seus amigos gays faz dela uma decepção igual a eles. Como ela esta mais perto de aceitar a sua identidade, sua vida se torna cada vez mais caótica.

O funeral das rosas (1969, Japão, Toshio Matsumoto)
O filme relata a história de Eddie, uma travesti excepcionalmente bonita e uma das melhores hostess em um dos mais famosos clubes noturnos do Japão. Eddie tem um amor obsessivo pelo proprietário do clube, que já está envolvido com a "madame" do clube, Leda, uma travesti madura e ciumenta. Eddie tem flashbacks confusos de sua infância: do seu pai sempre ausente e lembranças nebulosas e estranhas de sua mãe. Ela tem uma fotografia escondida em seu apartamento - mas o rosto na foto de seu pai foi queimado por sua mãe há alguns anos. À medida que o filme avança, começa-se a entender melhor a mente de Eddie e a juntar os pedaços da verdade terrível sobre o seu passado violento.

Tatuagem (Brasil, 2013, Dir. Hilton Lacerda)
Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.


Rafiki (2018, Quénia, Wanuri Kahiu)
“Boas meninas quenianas se tornam boas esposas quenianas”, mas Kena e Ziki anseiam por algo mais. Apesar da rivalidade política entre suas famílias, as garotas resistem e continuam sendo amigas próximas, apoiando-se mutuamente para perseguir seus sonhos em uma sociedade conservadora. Quando o amor florescer entre elas, as duas meninas serão forçadas a escolher entre felicidade e segurança. cinema é uma arte que disseca e esfola a realidade interna e externa de um consenso geral.


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