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3 filmes que vi e me marcaram em 2018

1- Me Chame Pelo Seu Nome


Filmes sobre amadurecimento, os chamados “coming of age”, não são raros. Temos, ainda nessa temporada, Lady Bird, também com Chalamet no elenco. Mas é difícil encontrar uma obra tão sensível, com personagens que, embora inteligentes, se veem à disposição da vida e seus desígnios misteriosos. Quando tudo parecia claro, Elio começa a se conhecer melhor e a descobrir sentimentos que estavam enterrados. E a adolescência, que já é um período conturbado normalmente, fica ainda mais desafiadora. De forma bem autêntica, o diretor Luca Guadagnino retrata o crescimento de um rapaz que vive conforme as convenções até descobrir que ele talvez não seja assim tão convencional. E bate o medo que surge de ir contra o que está estabelecido usualmente. Ajuda ter uma família compreensiva e amorosa, com pais intelectuais, abertos às possibilidades, que só querem seu filho feliz.

2 - Pantera Negra


Elogiar aqui é chover no molhado. Com um roteiro de estrutura simples, escrito por Joe Robert Cole e pelo diretor, Ryan Coogler, Pantera Negra apresenta algumas empolgantes cenas de ações, mas seu grande diferencial é a relação entre os personagens, os diálogos, estabelecendo-se como o filme mais humano da Marvel, abordando questões importantes de nossos dias atuais, como a crise de refugiados, segregacionismo, desigualdades sociais a temas antigos como o colonialismo, colocando-os como consequência e causa. O cerne de todo o drama é o que pode ser caracterizado como uma verdadeira tragédia shakesperiana, com o passado assombrando o presente, filhos respondendo pelos pecados dos pais, em um ajuste de contas que coloca duas visões de mundo que, por mais que sejam distintas, também possuem pontos em comum.

3 -  Todas as Razões Para Esquecer


Todas As Razões Para Esquecer é sobre um jovem que, depois de um término, se vê perdido e sem perspectivas a curto e médio prazo, passando a perder gradualmente as emoções e a vontade de interação, assumindo posições absurdas por simplesmente não se importar com as consequências. Obviamente, se trata de um primeiro estágio de depressão. E o diretor estreante Pedro Coutinho impressiona no retrato com tal sutileza, sem se apoiar em decisões óbvias como demonizar a ex namorada.

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