Filme bom, filme ruim (todo mundo gosta, menos eu)
Discutir a qualidade de uma obra é tão produtivo quanto debater política ou quem veio antes: o ovo ou a galinha?, possivelmente o consenso nunca será encontrado, mas é prazeroso, você gosta (do contrário não estaria lendo isso), e isso se dá pelo intenso mercado de teorias e opiniões que formam essa indústria.
Por exemplo, não sou o maior fã de Tarantino, nunca me identifiquei com ele, e durante muito tempo achei que o problema era comigo. E foi só depois de uma boa estudada, descobri que posso reconhecer e admirar a genialidade e importância desses artistas, sem que eu precise necessariamente gostar do que fazem, um cenários que muitos se vêm com o Kubrick. O grande problema é que é muito vago e subjetivo definir uma obra como boa ou ruim. Muitos críticos execraram Blade Runner quando estreou em 1982 e o debate quanto a qualidade de Batman v. Superman já dura mais de um ano.
Já vi críticos destruírem obras só porque acordaram de mau humor e estavam céticos para o enredo ou qualquer coisa assim. Então, sempre que não gostar duma obra, além da opinião é bom passar por um processo critico de análise do filme, não só para entender o que não lhe agradou quanto para entender se ele realmente é ruim ou foi culpa da sua experiência assistindo. Um bom exemplo é o recente Mulher Maravilha, sai do cinema desolado, incapaz de reconhecer que o filme era bom, apenas não perfeito. Culpa do hype, dos trailers e da própria critica especializada que me criou uma expectativa colossal que acabou com minha experiência.
Muita gente estuda anos para poder dar seus pitacos sobre aquilo que ama. E a discussão em torno de uma obra de arte é a razão da arte em si. Estamos até hoje tentando descobrir para onde raios a Mona Lisa está olhando ou se Deckard é um replicante ou não, ou seja, o que fazemos nos dias atuais com os filmes da Marvel é o que fazemos desde o Renascimento, e é o que dá sentido a arte, o que ela reflete em nós.
Recomendo também esse texto do Amigos do Fórum: Esses são os 14 filmes que a internet te proíbe de gostar (mas você gosta mesmo assim)
Por exemplo, não sou o maior fã de Tarantino, nunca me identifiquei com ele, e durante muito tempo achei que o problema era comigo. E foi só depois de uma boa estudada, descobri que posso reconhecer e admirar a genialidade e importância desses artistas, sem que eu precise necessariamente gostar do que fazem, um cenários que muitos se vêm com o Kubrick. O grande problema é que é muito vago e subjetivo definir uma obra como boa ou ruim. Muitos críticos execraram Blade Runner quando estreou em 1982 e o debate quanto a qualidade de Batman v. Superman já dura mais de um ano.
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