Parece que o 3D realmente vai acabar (e já vai tarde)
Quem é grande frequentador de cinemas aqui no Brasil já se deparou inúmeras vezes com situações em que se quer ver um filme em 2D e simplesmente não consegue, o 3D não acrescenta em nada (na verdade, digo que só serviu por três vezes: Avatar, Aventuras de Pi e Gravidade) e ainda diminui a qualidade da projeção, escurecendo a visão da tela (o que diminui a percepção da fotografia) e complicando a vida dos que precisam de óculos para ler legendas. Obrigar alguém a ver um filme como Dunkirk, em que um terço se passa no espaço aéreo, em 3D é diminuir - ainda mais, na verdade - o seu entendimento e cobrá-lo a mais por isso.
Mas o fim da tecnologia reinando as salas está próximo: de 2016 para 2017, de acordo com a Variety, o lucro dos filmes 3D pelos EUA diminuiu 18%, sendo de US$1.3 Bilhão. Foi o pior resultado em oito anos, uma queda de quase 50% em relação a 2010, quando Avatar, o marco zero para a ditadura do 3D, estreou e elevou os lucros pra US$2.2 Bilhões. As pessoas também estão indo menos aos cinemas, e quem vai prefere sempre pagar um ingresso mais barato quanto tem opção (no Ingresso.com não existe a opção de pré-venda para Vingadores: Guerra Infinita em 2D), o que obviamente ajuda a diminuir os lucros.
Parece que a situação aos poucos é resolvida. Lá fora, as salas IMAX começaram a deixar de exibir filmes em 3D - Dunkirk e Blade Runner 2049, por exemplo, foram exibidos apenas 2D. “Os consumidores mostraram uma grande preferência por esse formato”, afirmou o CEO da IMAX Entertainment, Greg Foster, numa reunião com investidores. “A demanda por filmes 2D está começando a ultrapassar a 3D nos EUA”.
Claro que sou a favor da evolução tecnológica e gráfica, filmes como Avatar mudaram o jeito de se fazer cinema, e se vemos obras estonteantes como a trilogia Planeta dos Macacos é graças a essa evolução, mas converter filmes realizados por seus criadores em 2D para 3D com finalidade de aumentar os lucros é uma péssima prática para o consumidor final, que só sai perdendo.
Mas o fim da tecnologia reinando as salas está próximo: de 2016 para 2017, de acordo com a Variety, o lucro dos filmes 3D pelos EUA diminuiu 18%, sendo de US$1.3 Bilhão. Foi o pior resultado em oito anos, uma queda de quase 50% em relação a 2010, quando Avatar, o marco zero para a ditadura do 3D, estreou e elevou os lucros pra US$2.2 Bilhões. As pessoas também estão indo menos aos cinemas, e quem vai prefere sempre pagar um ingresso mais barato quanto tem opção (no Ingresso.com não existe a opção de pré-venda para Vingadores: Guerra Infinita em 2D), o que obviamente ajuda a diminuir os lucros.
Parece que a situação aos poucos é resolvida. Lá fora, as salas IMAX começaram a deixar de exibir filmes em 3D - Dunkirk e Blade Runner 2049, por exemplo, foram exibidos apenas 2D. “Os consumidores mostraram uma grande preferência por esse formato”, afirmou o CEO da IMAX Entertainment, Greg Foster, numa reunião com investidores. “A demanda por filmes 2D está começando a ultrapassar a 3D nos EUA”.
Claro que sou a favor da evolução tecnológica e gráfica, filmes como Avatar mudaram o jeito de se fazer cinema, e se vemos obras estonteantes como a trilogia Planeta dos Macacos é graças a essa evolução, mas converter filmes realizados por seus criadores em 2D para 3D com finalidade de aumentar os lucros é uma péssima prática para o consumidor final, que só sai perdendo.
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