A Chegada honra os clássicos de ficção científica
A Chegada, de Denis Villeneuve, trata de um assunto bem recorrente no blockbuster de ficção científica, em um dia qualquer alienígenas descem para a terra, com isso deixando população em pânico e os governos desesperados por uma solução.
Só de ler essa sinopse você já consegue até ver tiroteios no espaço e grandes explosões em um filme de ação desenfreada no maior estilo Independence Day, mas o grande diferencial de A Chegada é justamente a sensibilidade de Villeneuve ao tema, explorando um lado mais cientifico e também a própria natureza do homem, chegando até a nos lembrar aqueles grandes clássicos de Asimov e Phillip K. Dick.
Amy Adams e Jeremy Renner são uma linguista e um matemático, e eles são convocados pelo governo americano para se comunicar com os aliens até que consigam lançar a pergunta "o que vocês fazem aqui?" e entendam a resposta. Uma árdua tarefa a se fazer quando a linguagem dos invasores é completamente diferente de tudo que já foi visto na história terrestre.
E é aí que está o maior triunfo do filme, quando ele reflete o papel da linguagem e da comunicação na nossa existência, os conceitos sobre linguagem apresentados são de iluminar os olhos de qualquer filólogo, e fascinar ainda mais os telespectadores médios que foram ver um blockbuster, afinal não é por lembrar filmes como Contato que ele se difere do ritmo acelerado dum filme com grande orçamento como ele é, e nesse momento vemos o talento de Denis Villeneuve para contar histórias, um cineasta excelente que está com mãos no promissor Blade Runner 2049.
Quando o filme termina ele tem um efeito interessante, é como se ele inteiramente se rebobinasse e finalmente entendêssemos completamente o que nos era apresentado, o filme trata sobre tempo, sua passagem sobre nós e o efeito que nos causa, e com isso sobre perda, maternidade e até amadurecimento, a escolha de contar uma história sem linearidade reflete no plot twist do filme, criando uma metalinguagem entre a história e a montagem. A Chegada acaba se tornando um filme complexo que nos faz pensar do início ao fim e até pós-sessão, apesar disso, só o tempo (ou Dra. Louise Banks) nos dirá se esse se tornará um clássico na altura de seus irmãos de gênero.
Só de ler essa sinopse você já consegue até ver tiroteios no espaço e grandes explosões em um filme de ação desenfreada no maior estilo Independence Day, mas o grande diferencial de A Chegada é justamente a sensibilidade de Villeneuve ao tema, explorando um lado mais cientifico e também a própria natureza do homem, chegando até a nos lembrar aqueles grandes clássicos de Asimov e Phillip K. Dick.
Amy Adams e Jeremy Renner são uma linguista e um matemático, e eles são convocados pelo governo americano para se comunicar com os aliens até que consigam lançar a pergunta "o que vocês fazem aqui?" e entendam a resposta. Uma árdua tarefa a se fazer quando a linguagem dos invasores é completamente diferente de tudo que já foi visto na história terrestre.
E é aí que está o maior triunfo do filme, quando ele reflete o papel da linguagem e da comunicação na nossa existência, os conceitos sobre linguagem apresentados são de iluminar os olhos de qualquer filólogo, e fascinar ainda mais os telespectadores médios que foram ver um blockbuster, afinal não é por lembrar filmes como Contato que ele se difere do ritmo acelerado dum filme com grande orçamento como ele é, e nesse momento vemos o talento de Denis Villeneuve para contar histórias, um cineasta excelente que está com mãos no promissor Blade Runner 2049.
Quando o filme termina ele tem um efeito interessante, é como se ele inteiramente se rebobinasse e finalmente entendêssemos completamente o que nos era apresentado, o filme trata sobre tempo, sua passagem sobre nós e o efeito que nos causa, e com isso sobre perda, maternidade e até amadurecimento, a escolha de contar uma história sem linearidade reflete no plot twist do filme, criando uma metalinguagem entre a história e a montagem. A Chegada acaba se tornando um filme complexo que nos faz pensar do início ao fim e até pós-sessão, apesar disso, só o tempo (ou Dra. Louise Banks) nos dirá se esse se tornará um clássico na altura de seus irmãos de gênero.
Nenhum comentário: